Exame ocular em época de COVID-19

Na semana em que se comemora o Dia do Oftalmologista (07), a pandemia do novo coronavírus trouxe uma série de desafios na vida das pessoas, principalmente para os médicos oftalmologistas. Esses profissionais precisaram se reinventar com o surgimento da quarentena e tiveram que aderir uma nova rotina quanto aos atendimentos presenciais.

Segundo Dr. Newton Jr., vice-presidente da Sociedade N/NE de Oftalmologia, a consulta de rotina ao oftalmologista deve acontecer anualmente ou no máximo a cada dois anos. Entretanto, a pandemia do COVID-19 fez com que as consultas aguardassem o fim da quarentena, tornando prioritário o atendimento aos pacientes nos casos de emergência como glaucoma avançado, pessoas que desenvolvem alguma inflamação nos olhos até então desconhecida ou quem por ventura acaba quebrando seus óculos e precisa da renovação.

O oftalmologista alerta ainda para a saúde ocular das crianças e recém-nascidos que não estão descartados por conta da quarentena. “Ao nascer, toda criança precisa passar pelo teste do olhinho. Esse teste visa perceber se a criança tem alguma alteração de reflexo vermelho nos olhos, essa alteração pode ser um alerta para catarata, problemas de má formação e inclusive tumores.”

Os exames oftalmológicos são muito importantes para a saúde e o bem estar do paciente, pois segundo Dr. Newton Jr. “doenças reumáticas, diabetes, hipertensão ou doenças infecciosas como sífilis, tuberculose e AIDS também podem ser detectadas durante um exame oftalmológico”.

Estudos apontam que cerca de 34%* da população brasileira adulta nunca foi ao oftalmologista. Por isso, ao final da quarentena, é de extrema importância que a consulta de rotina ao oftalmologista seja realizada, lembrando que e o único profissional que pode realizar essas consultas e exames é o médico oftalmologista, pois está plenamente qualificado e autorizado por lei.

*Pesquisa Ibope – encomendada pela Alcon com apoio do CBO, Conselho Brasileiro de Oftalmologia

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