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Setembro está acabando. E agora?

Desde a primeira campanha de 2014, todos os setembros são cheios de campanhas, cartazes, palestras e etc. sobre prevenção de suicídio, em geral alertando para os sinais, riscos e sobre como exercitar a empatia. Para que ver superficialmente, aparenta ser uma época maravilhosa para salvar pessoas com tendência suicidas. Mas e nos outros 11 meses do ano?
Não é incomum ver em vídeos espalhados em redes sociais onde alguém está prestes a pular de algum lugar muito alto a fim de tirar a própria vida, os transeuntes rindo da situação, com piadas e comentários desmerecendo o que a pessoa está passando, chegando ao absurdo de criarem um coro torcendo para quem está no alto pular. A verdade é que os cidadãos presentes nestes vídeos estão mais preocupados em chegar em seus compromissos na hora do que ajudar a salvar uma vida. Essa é a maior prova de que o egocentrismo e a apatia predominam.
Segundo dados, cerca de 96% de casos de suicídios tem relação com transtornos mentais, diagnosticados ou não, com tratamento inadequado ou com ausência total de tratamento (Bertolote et al., 2002). Logo, esse tipo de comportamento afeta estas pessoas de uma maneira diferente, isso aumenta sua angústia e desespero, diminuindo ainda mais as chances de sobrevivência. Por isso, também é preciso que a luta seja para acesso facilitado ao acompanhamento profissional de qualidade para pessoas com tendências suicidas, incluindo despesas com medicamentos se necessário for.
O Setembro Amarelo é uma campanha importante e ela mostra resultados. Aos poucos, o tema “Suicídio” vem deixando de ser um tabu e está sendo discutido abertamente. Porém, talvez por uma questão cultura, a sociedade ainda não se demonstra empatia para aqueles que sofrem com algum transtorno ou alguma angústia que possa levá-los ao suicídio. Algo que, para o bem geral da população do mundo, possa mudar ao longo dos anos.
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